- No gráfico semanal, não há nada que ponha em dúvida a saúde da tendência de alta em curso.
- Os últimos dias foram de consolidação após a recente quebra do nível psicológico de US$ 6.500. Eles sugerem continuidade.
- O Fed baixou as taxas de juros ontem e anunciou que haveria mais dois cortes até o final do ano.
- Os dados sobre renovações e novos pedidos de subsídios de desemprego serão os dados fundamentais a serem considerados hoje.
- A cadeia de opções nos mostra um possível nível de suporte na zona de US$ 6.590 – 6.600 e uma resistência em US$ 6.700.
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Análise do Gráfico Semanal no S&P500
Analisando o índice americano SP 500 a partir do gráfico semanal, encontramos uma clara tendência de alta. A cotação vem superando os níveis de resistência e mostra uma estrutura com máximos e mínimos cada vez mais altos. Ao mesmo tempo, a ação do preço mantém-se acima da média móvel de 50 períodos e está acima da de 200.
Os aumentos das últimas duas semanas confirmam isso e indicam que a recuperação pode continuar.
Análise do gráfico diário do S&P 500
Após romper o nível psicológico de US$ 6.500, o S&P 500 iniciou uma nova alta, apoiada pelo índice RSI e pelo MACD. Isso nos indica que a pressão dos compradores é mais forte do que a dos vendedores e que os preços podem continuar subindo.
Durante os dias de ontem e anteontem, predominou a indecisão no mercado, como demonstram as velas que se formaram no gráfico diário. Elas quase não têm corpos e suas mechas foram maiores do que estes. Pode ser uma consolidação prévia a um novo movimento de alta.
A Fraqueza do Mercado de Trabalho Apoiaria cortes mais Agressivos nas Taxas
Ontem não houve surpresas com a decisão sobre as taxas de juros do Federal Reserve dos Estados Unidos. Tal como antecipado pelos mercados, houve um corte de 25 pontos-base. Durante a coletiva de imprensa posterior, Powell fez referência à fraqueza do mercado de trabalho e destacou que haveria mais duas reduções nas taxas este ano.
A partir de agora, o que pode gerar aumentos na pressão de compra no S&P 500 serão os sinais que apontam para um corte de 50 pontos em vez de 25 para a próxima reunião. Consideraríamos como tal uma extrema fraqueza nos dados do mercado de trabalho e qualquer sinal de arrefecimento da inflação.
Hoje serão publicados os dados sobre renovações e novos pedidos de subsídio de desemprego. Os analistas esperam um aumento nos primeiros e uma queda nos segundos. Dados piores do que o previsto podem nos deixar com altas na bolsa, por apoiarem um corte agressivo nas taxas de juros.
Analisando as opções em aberto no SP500 com vencimento hoje, encontramos um grande número de opções de venda em 6.600 e 6.590 dólares. São dois níveis que poderiam atuar como suportes nesta sessão. Nas opções de compra, a área com maior interesse em aberto acima do preço atual é a de 6.700 dólares e atuaria como resistência.
Ações do S&P 500: O que Esperar das 7 Magníficas?
A seguir, vamos dar uma olhada nos gráficos de preços dos 7 Magníficos, para saber quais são as perspectivas para os próximos dias.
Apple (AAPL)
Gráfico semanal da Apple:
Gráfico diario da Apple:
A evolução do preço da Apple nos últimos dias mostra que está se criando uma resistência em torno de US$ 240. Na terça-feira, formou-se uma vela de rejeição logo abaixo desse nível e, na sessão de ontem, a cotação manteve-se em uma faixa estreita, sem ultrapassar a máxima da anterior.
O indicador MACD e o RSI vêm caindo desde meados de agosto, o que é um sinal de que a demanda está enfraquecendo. Uma queda abaixo das mínimas marcadas na terça-feira seria uma confirmação disso e anunciaria que a Apple permanecerá lateralizada entre US$ 224 e US$ 240. Poderíamos abrir posições de venda a descoberto, tendo como objetivo a referida zona de suporte.
Caso o preço continue subindo, estaríamos em um cenário pouco atraente para abrir negociações de compra. Temos duas zonas de resistência acima dos níveis atuais. Uma em US$ 247-250 e outra em US$ 254-260, que poderiam frear qualquer tentativa de avanço.
Microsoft (MSFT)
Gráfico semanal da Microsoft:
Gráfico diario da Microsoft:
Na segunda-feira passada, vimos como a cotação da Microsoft ultrapassou a zona de resistência de 511 dólares, sugerindo que poderíamos estar perante o início de um novo impulso de alta. No entanto, os dias de ontem e anteontem desfizeram o caminho percorrido.
Se prestarmos atenção ao RSI e ao MACD, verificamos que as tendências descendentes se detiveram. O primeiro registou um pequeno impulso ascendente nos últimos dias e as linhas do segundo acabaram de dar um cruzamento bullish. São indícios de que a procura estaria a começar a pressionar mais do que a oferta, o que poderia trazer-nos novas subidas em breve.
Para começar a procurar entradas longas, teríamos que ver o preço se estabilizando acima da resistência de US$ 511. Por outro lado, se cair abaixo do suporte de US$ 498, isso significaria que a correção em curso será ainda mais profunda. Poderíamos aproveitá-la para operar em curto em direção ao suporte de US$ 468.
Alphabet (GOOGL)
Gráfico semanal da Alphabet/Google:
Gráfico diario da Alphabet/Google:
As ações do Google pararam de subir na terça-feira e recuaram ligeiramente durante a sessão de ontem. Neste momento, a queda é de 2,05%. No entanto, tanto o gráfico semanal como o diário mostram sinais de força, indicando que a recuperação poderá continuar. No primeiro, observamos uma sucessão de velas de alta com máximos e mínimos cada vez mais altos. Tanto a EMA50 quanto a de 200 períodos mostram inclinações ascendentes. No segundo, temos o RSI saturado na zona de sobrecompra e o MACD subindo.
Devemos levar em conta que as últimas altas foram muito bruscas, sem correções. Isso nos leva a pensar que poderíamos estar diante do início de uma correção. O contexto continua sendo otimista, portanto, podemos aproveitar esse recuo para abrir posições compradoras.
Amazon (AMZN)
Gráfico semanal da Amazon:
Gráfico diario da Amazon:
A cotação da Amazon continua lateralizada sob a resistência de 239-242 dólares. O RSI e o MACD mantêm-se horizontais, corroborando que existe um equilíbrio entre a oferta e a demanda. Enquanto este não for quebrado, é improvável que ocorram movimentos importantes no mercado.
O nível de referência para começar a procurar operações de compra é o máximo histórico (242,52 dólares). Se for quebrado com sinais de força no MACD e no RSI, poderíamos começar a procurar posições longas. Por outro lado, uma quebra na zona de 222 dólares seria um sinal de fraqueza que anteciparia novas quedas. Poderíamos tomá-la como um gatilho para abrir posições de venda a descoberto.
Meta (META)
Gráfico semanal da Meta:
Gráfico diario da Meta:
Durante esta semana, a Meta está subindo mais de 3% e já está a caminho de marcar um novo máximo histórico. A última recuperação contra a zona de 725-740 dólares nos mostrou que ela se tornou um suporte e que os compradores continuam sendo mais agressivos do que os vendedores.
Agora, resta saber se o preço permanecerá lateralizado entre essa zona e a resistência do máximo histórico ou se, pelo contrário, veremos uma ruptura nesse nível. Se se formar um padrão de reversão em torno de US$ 786-796, seria um cenário favorável para abrir posições vendidas com o suporte como alvo. Para abrir posições compradas, temos que esperar que o máximo histórico seja ultrapassado e ocorra um pullback.
Nvidia (NVDA)
Gráfico semanal da Nvidia:
Gráfico diario da Nvidia:
O dia de ontem deixou sinais de fraqueza na cotação da Nvidia. Após o anúncio de um comunicado do governo chinês pedindo às empresas de tecnologia que parassem de comprar chips de IA desta empresa, a cotação caiu 2,67%.
No gráfico diário, vemos como o preço se mantém em uma faixa lateral desde o final de julho, com sinais de baixa no MACD e no RSI. Ontem, observamos como o suporte de 170 USD foi momentaneamente quebrado, indicando certa fraqueza. Se o preço se consolidar abaixo desse nível, poderemos ver novas quedas até a zona de 153-160 USD. Seria um cenário propício para operar com vendas a descoberto.
Tesla (TSLA)
Gráfico semanal da Tesla:
Gráfico diario da Tesla:
Após as intensas subidas que ocorreram no final da semana passada, na segunda-feira o mercado abriu com um gap de alta. A partir desse momento, a cotação da Tesla ficou lateralizada sob a resistência de 426-440 dólares.
Trata-se de uma zona que alguns traders podem estar usando como referência para abrir posições vendidas, enquanto outros a usariam para realizar lucros após a última alta. Portanto, há uma grande probabilidade de que o preço continue lateralizado nessa zona por mais algum tempo ou até mesmo que vejamos uma retração.
O RSI e o MACD nos dão sinais de alta e refletem que a pressão dos compradores está sendo superior à dos vendedores, o que apoiaria uma nova alta. De qualquer forma, antes de considerar operações longas, gostaríamos de ver um rompimento na resistência atual. Se se formasse um padrão de esgotamento e começassem a aparecer mínimos mais baixos do que os de ontem e anteontem, poderíamos procurar entradas vendendo a descoberto, uma vez que o contexto de fundo é de lateralização.
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